Mesmo com o objetivo de conquistar o seu sétimo título consecutivo, o Grêmio vem expressando insatisfação com o atual formato do Campeonato Gaúcho. As críticas direcionadas ao torneio abordam diversos aspectos, entre eles a precária condição dos gramados dos estádios do interior do estado e a ausência do árbitro de vídeo (VAR) nos jogos.
Após a derrota para o Internacional, o presidente do Grêmio, Alberto Guerra, manifestou em coletiva de imprensa a preocupação com o nível do campeonato. Para ele, as condições atuais do Gauchão são “deficitárias” tanto para o Grêmio quanto para o Internacional.
Guerra mencionou que tem conversado com os presidentes dos clubes do interior sobre a necessidade de melhorias nos gramados e da implantação do VAR. Ele declarou que é preciso unir forças para proporcionar um melhor produto e, consequentemente, uma melhor competição.
Técnico do Grêmio também manifesta insatisfação
A insatisfação com o Gauchão não é exclusiva da diretoria. O técnico Renato Portaluppi também tem feito críticas à competição. Ele chegou a apontar as precárias condições dos vestiários, da iluminação dos estádios e dos gramados como obstáculos para os jogos do campeonato.
“A FGF cobra a dupla Gre-Nal, mas aí vem para o interior e o vestiário é um horror, iluminação um horror, o campo é um horror. Não adianta contratar por 4 ou 5 milhões de euros um jogador e se machucar aqui nessa grama. Minha paciência tem limite”, disse o treinador após a vitória do Grêmio sobre o Avenida.
As críticas do clube também são fundamentadas no grande número de jogadores lesionados nas primeiras partidas da competição. A lesão mais relevante é a do meia-atacante venezuelano Yeferson Soteldo, destaque do Grêmio nos primeiros jogos de 2024. Ele sofreu uma grave lesão muscular em uma partida contra o Juventude, na Arena Grêmio, e corre o risco de não voltar a jogar no atual torneio estadual.
